terça-feira, 30 de novembro de 2010

O resultado final.

Está na faze final de um novo começo, e uma nova jornada é o que sinto. Nessa trajetória que foi esses seis meses tivemos algumas pedras no caminho. Pedras essas que foram positivas para a evolução do projeto. A soma de ideias resulta em um bom resultado, porém as vezes ela tomada em um estágio que pode ser mais na necessidade de fazer as coisas rápidas acaba se tornando algo prejudicial.

Algo que tivemos nessa caminhada, mas que o tempo e a colaboração das pessoas fizeram chegar a um bom resultado final. Marcamos com a turma do Colcheia a entrevista, e o local seria o pub, porém teve alguns imprevistos como, banda passando som, e um T, aquele que você conecta tomadas, para atrazar mais ainda. Em respeito aos músicos que iriam apresentar na Quinta Fora do Eixo evento promovido pelo Coletivo Colcheia em parceria com o Opinião Pub, esperamos o momento para darmos inicío a entrevista. Pois é aí entra aquela decisão nas pressas que resultou em um bom resultado. Mas voltando ao problema, devido a hora o proprietário teve que abrir a casa, e era engraçado de ver nas caras das pessoas, a sensação de quê “que estou fazendo aqui” ou de “ será que vim ao local certo” ou “quem são essas pessoas com câmera iluminação” enfim era várias as expressões.

Aproveitando a oportunidade resolvemos gravar com a banda Capitão Bludy, que em breve estarão lançando seu primeiro disco, (detalhe escutei ele por intermedeio do baterista, e vai ser um sucesso!). Então voltando ao assunto problema as pessoas conversavam e aí devido ao volume de 50 pessoas contra 4 foi impossível de colocar a galera do Capitão Bludy no programa, tentamos até marcar outra porém tanto o nosso tempo e os deles estavam curtos. Seguindo ao nosso roteiro onde foi o ponto errado da minha parte seguimos as entrevistas com o Coletivo Colcheia. Eles até sacaram o problema do barulho, e falaram em um tom de voz alto. Mas isso não era só o problema uma ou duas pessoas passaram e encostaram no tripé da câmera e mudando a iluminação de lugar. Outro problema, foi a câmera que estragou o censor do visor LCD e perdemos aí uma câmera como melhor recuso de imagens.


O resultado final e tomado de decisões que as vezes no decorrer não se deve esperar pelo próximo e sim por si só. Isso foi uma decisão que até então se tornou um fracasso por mim porém foi boa pro vários aspectos. Aprendi mais, o Coletivo Colcheia não estavam sastifeitos e acharam atém melhor outra gravação, e assim essa nova entrevista foi muito melhor do que a anterior, pois teve suas opiniões colocada devido a cada integrante do grupo, sendo elas o que são, princípios entre várias coisas.

Assim todos saíram satisfeitos da sede onde eles se reúnem, ou seja algo que foi bom pra mim, para o programa e para eles também.

sábado, 27 de novembro de 2010

Vinheta programa Cultura Sonora.

rMão na massa... ou melhor mãos recorte e papel assim foi criada nossa vinheta. Uma técnica simples, porém não tão fácil de fazer. Feito em Stop Motion uma das técnicas bem utilizadas hoje em aberturas de programas como da “A Grande Família” entre campanhas publicitárias e filmes.

A ideia e bem simples, são instrumentos se movendo horas separados, hora juntos. Assim a vinheta segue com a música da banda ZERO A! pelo qual o nome da música é o mesmo da banda. Esse tipo de conhecimento veio graça as aulas de cinema lecionadas pelo professor Júlio Alessi. Ou seja, o que aprendemos estamos aplicando e não deixando de lado. A vinheta foi construída por todos que integram o programa Cultura Sonora. Desde a colega Bruna que trouxe a ideia, e aos demais, Flávia, Tatiane Rogério e eu que deram as contribuições para que ela se desenvolvesse ao decorrer das horas.






O Cultura Sonora é um trabalho mais do que acadêmico, ele rompeu as barreiras de dentro de sala de aula, e ganhou apoio devido aos contatos feitos ao percorrer das gravações. Pessoas como Marina Santos e o Coletivo Colcheia em si, Julinho Lopes, as bandas que estão no programa. Teve até uma contribuição mais do que espontânea do videomaker Fernando Tavares que criou uma vinheta para o programa, porém já tínhamos produzido essa pela qual o grupo trabalhou passa a passo nela. Ela é como mais um filho, e ficou bem legal assim com toda arte que é criada por uma ou várias mãos.

Esperamos seguir em frente com o programa, temos muito trabalho a fazer, muito tema legal para levar ao nosso público, e apoiar sempre a cultura e a quem a faz em nosa cidade.

Texto por Vleydson Santos




quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Liberdade artística ainda existe?


Na época em que tudo acontecia de forma certa, em que a arte era desenhada por padrões da sociedade, todos os trabalhos eram destacados por quem os obedeciam, e assim eram chamados de artistas. Mas com os anos, o que diferencia o trabalho de um artista é a maneira de ser diferente, de tornar algo que desperte no consumidor o desejo em comprar, viajar, sentir-se bem em olhar para uma obra, seja ela, em forma de: sentir, olhar ou tocar.

Pensando em obter esta liberdade, artistas independentes procuram viver isso, viver o que esta rolando no momento, mostrando ao consumidor o que ele pode fazer de diferente sem seguir os padrões do antigo, procurando o novo, o inovador, o que ainda ninguém o fez.

Portanto, acredito que a liberdade artística pode ser muito bem trabalhada desde que, o artista tenha sua própria filosofia em que acredita, e que não se vende aos parâmetros e leis da sociedade. No entanto, o artista que trabalha livre consegue produzir com perfeição e melhor os seus trabalhos.

¨A arte nos serve de modelo para buscar nossa liberdade. Ela nos instiga e inquieta, colocando diante dos nossos olhos o resultado da coragem de arriscar-se¨.
Laura Rodrigues Noehles

Texto por: Rogério Rodrigues

sábado, 6 de novembro de 2010

Dowloaders são prejudiciais ou favoráveis as bandas independentes?

Uma das questões que envolvem a maioria dos artistas hoje, é como eles pretendem sobreviver da música, uma vez, que a pirataria é um dos fatores que mais prejudica os trabalhos dos mesmos. 

Na verdade isso ocorre com o planejamento de cada banda, que trabalha voltada para cada seguimento, bandas estas que, ou vivem de shows, ou vivem da venda dos cd´s.

Podemos entender que na era da tecnologia pensar em viver de cd`s é um meio de ¨remar contra maré¨, porque a internet te dá todas as facilidades de baixar músicas, vídeos e making off das bandas. E o fator que pesa é a resolução das músicas baixadas, pelo fato da proteção que os pen drives conseguem oferecer sem danificar, uma vez, que você consegue remover e alterar suas músicas a hora que desejar, já o cd é meio que privado à estas facilidades fazendo com que o consumidor escolha o mais prático.

Para aqueles que são a favor dos dowloders tenham como fator favorável a divulgação em massa causada pelas mídias, pois, se sua banda consegue despertar o interesse do consumidor em baixar seu trabalho na internet, é um sinal que ele será presença confirmada em seu show, e que ele curte muito os seus trabalhos causando uma certa fidelidade  a todo seu projeto.

Bem galera, nós do programa Cultura Sonora, estamos repassando essa questão, para que opinem sobre o assunto, é claro, que muitos são satisfeitos com os dowloders, mas, muitos sofrem com essa prática. E vocês? O que acham?

Texto por: Rogério Rodrigues
  

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Fugazi, fazendo música honestamente.

Nessa de pesquisar música independente, me deparo com diversas figuras, algumas entendidas sobre o assunto, outras não, assunto que para mim, se perde nos dias de hoje porém isso não é assunto pra hoje, e sim ao Fugazi.

O Fugazi foi uma banda americana formada em 1987 pelo Ian Mickaye e o Jeff Nelson, e no cenário da época eram chamados de post-hardcore: uma mistura de punk e chamado de indie rock, que acredito que muitas bandas hoje se intitulam com indie e nem sabem de onde veio a origem disso tudo. 

A banda Fugazi foi uma das maiores bandas representativas no que se diz que música independente que alguns refere a "música honesta". E o que é essa música honesta? – É aquele artista pela qual a faz e que não possua nem um vínculo com alguma gravadora de grande porte ou de pequeno também. E o artista que distribui, faz a conexão com o público, (coisa que muitos hoje encontram algumas dificuldades em fazer), e não deixa algum produtor sei lá das quantas meter o bedelho em seu trabalho.

Uma das características da banda, além do som, é a postura deles de se colocarem como honestos com que se pode dizer em valores tributários, no que se agrega aos seus funcionários, ou melhor, dizendo "equipe". O Fugazi possuem sua própria gravadora a Dischord Records e distribuem diversos outros artistas como o Medications.

Olhando assim muitos podem achar, "mas esses caras ganham grana com outras bandas", não! As bandas gravam, é claro que se tem um custo com a equipe, entre outros gastos, porém a Dischord Records não tem nenhum direito sobre o artista, ou seja, se ele quiser pular fora ao qualquer momento, ele pula, atitude contrária das grandes gravadoras, que predem determinados artistas com seus contratos.

Se tiver algum interesse em saber mais clica aqui. Ou assista aí a pedrada  sonora, que é o Fugazi. Vou ficando por aqui, comente, curta, retweet.


Texto por: Vleydson Santos